O laser, uma luz bem arrumada

A palavra laser vem da sigla em inglês que corresponde á expressão «Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation», ou seja, amplificação da luz por emissão estimulada de radiação. É este processo de amplificação que aqui se explica.

Um laser funciona quando os átomos são energeticamente excitados, ou seja, levados a ter uma energia superior à do seu estado normal.

Quando os átomos estão neste estado e são estimulados pela presença de partículas de luz adequadas, emitem eles próprios partículas de luz, fotões. Isto dá origem a um efeito cascata, uma vez que o fotão emitido por um electrão vai estimular o eléctrão seguinte, que, por sua vez, produz um fotão de igual comprimento e onda e assim por diante. Isto amplifica a emissão de feixes de luz de comprimento de onda definido e coerente.

Para que o processo funcione, é necessário realimentá-lo, ou seja, manter os fotões emitidos por estimulação das partículas de luz adequadas a interagir com os outros eléctrões. É por isso que a maior parte dos lasers usam espelhos altamente reflectores e alinhados, que refletem várias vezes os fotões.

Estes feixes intensos de partículas de luz que viajam todos na mesma direção são utilíssimos instrumentos de precisão, usados quer para fazer esquadrias perfeitas ou medir distâncias como a que vai da Terra ao Sol, quer na medicina para intervenções muito concisas.

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Ficha Técnica

  • Título: Adivinhas da Ciência
  • Tipologia: Programa
  • Autoria: Jorge Dias de Deus, Pedro Brogueira, Teresa Peña
  • Produção: Ciência Viva - RTP
  • Ano: 2011