Manuel António Pina: “se não escrevesse era capaz de ser infeliz”

A obra é múltipla e tem uma dimensão lúdica porque Manuel António Pina gostava de brincar com as palavras. Na poesia, nas histórias para crianças, nas crónicas, nas peças de teatro. Tudo escreveu num tom irónico e provocador, sem perder a complexidade.

Manuel António Pina tem na escrita o seu território de liberdade. Para não ser outra pessoa, trocou Direito pelo Jornalismo, que exerceu na redação do Jornal de Notícias, no Porto, durante mais de 30 anos. A produção como cronista -” a servidão diária de emitir opinião”- está reunida e publicada em dois volumes: “O Anacronista” e “Por outras Palavras”. Muito antes estreara-se como escritor com um livro para crianças editado em 1973, “O País das Pessoas de Pernas para o Ar”. No ano seguinte, surgem as primeiras poesias num título original e extenso “Ainda não É o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma É Apenas Um Pouco Tarde”.

A sua bibliografia tem dezenas de títulos: além da poesia, da literatura para crianças e das crónicas, há peças de teatro, ficção e ensaio. Algumas obras foram adaptadas ao cinema e há textos seus gravados em disco. São quatro décadas de um percurso literário distinguido em 2011 “pela inventividade e originalidade” com o mais importante galardão da literatura lusófona, o Prémio Camões.

O autor resume aqui a sua história de vida: “nasci no Sabugal, concelho da Guarda…”. Vamos ouvi-lo.

Manuel António Pina e a relação com a poesia
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“Escrito de Memória”, de Manuel António Pina
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Ficha Técnica

  • Título: Ler+ ler melhor - Biografia breve de Manuel António Pina
  • Tipologia: Extrato de Magazine Cultural
  • Produção: Filbox produções
  • Ano: 2011