Oboé, o afinador de orquestras

Para tocar este instrumento é necessário ter fôlego, muito fôlego. Porque o oboé tem uma palheta dupla que, para ser mantida em vibração, precisa de um sopro contínuo. Quem domina esta técnica, difícil e exigente, chama-se oboísta. Como Ana Madalena Silva, convidada deste "Música Maestro".

Manda a tradição que oboísta e oboé fiquem no centro da orquestra, estrelas de uma primeira nota seguida por todos os outros instrumentos, garantia de um espetáculo afinado. Grande privilégio que começou em 1657 quando se percebeu que o oboé, da família das madeiras e dos sopros, tinha o tom certo da afinação. Menos de 60 centímetros, mas grande potencial sonoro tem este oboé que deriva da charamela e conquistou excelentíssimos compositores . Vivaldi, Strauss, Albinoni, só para dar alguns exemplos, dedicaram-lhe inesquecíveis concertos a solo.

O mais difícil de tudo é mesmo tocá-lo. A técnica é exigente, explica a oboísta Ana Madalena Silva ao maestro Rui Massena. Já vamos perceber porquê.

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Ficha Técnica

  • Título: Música Maestro
  • Tipologia: Extrato de Programa
  • Produção: Eyeworks Portugal
  • Ano: 2013