Vitorino Nemésio: estudos atrasados, vocação inata

Sem que os pais tivessem possibilidades financeiras para que os estudos prosseguissem em Portugal Continental, Vitorino Nemésio atrasou-se uns três ou quatro anos. Sabia, porém, que o apelo da sua vida era o da criação literária e esse foi inadiável.

“Se bem me lembro” foi um dos programas de maior memória nos espectadores da década de 70 na RTP e onde Vitorino Nemésio dava oralidade à vasta cultura que tinha em si. Nem sempre é possível ouvir autores que marcaram indelevelmente a literatura portuguesa falar sobre a sua vocação e a relação com a profissão que escolheram e até sobre a sua meninice, mas esta é uma dessas oportunidades.

Depois de ponderar ser padre, tropa ou até médico, Nemésio conta-nos aqui, de forma simples, como era seu apanágio de grande comunicador, de que forma e por que se atrasou na saída dos Açores para a universidade de Coimbra.

Diz-nos como escrever era uma vocação profunda e inata que talvez dispensasse estudos. Quis o destino de Nemésio que aprender fosse verbo presente na também atividade, ao longo de mais de 40 anos, de professor da Faculdade de Letras de Lisboa.

Vitorino Nemésio, o ilhéu
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Ficha Técnica

  • Título: Entrevista a Vitorino Nemésio
  • Tipologia: Extrato de Entrevista
  • Produção: RTP