Sophia, a menina do mar

O mar, a luz, as ilhas gregas... o seu universo é de uma simplicidade desconcertante, de uma beleza clássica e intemporal. O nome de Sophia confunde-se com a própria poesia e com os livros infantis que escreveu.

Tem sangue dinamarquês do lado paterno, esta Sophia com apelidos estrangeiros que nasceu no Porto, numa família da velha aristocracia. Aos três anos recitava de cor a “Nau Catrineta”, aos doze escrevia poemas. A paixão pelo mar começou quando olhava o atlântico, nos verões passados no norte, na Granja. Em Lisboa, fez Filologia Clássica na Faculdade de Letras e deixou-se fascinar pelo rio Tejo.

A Grécia antiga, o Mediterrâneo, o Algarve de outros tempos, estão presentes na simplicidade dos seus poemas construídos com emoção e clareza, na procura de um ideal.

Sophia, na primeira pessoa
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O seu primeiro livro de poesia foi publicado em 1944. A partir daí Sophia nunca mais parou. Além da poesia, escreveu contos, ensaios, peças de teatro e fez traduções de Shakespeare, Dante e Eurípedes. Envolvida na luta contra o fascismo, chegou a ter uma curta carreira politica como deputada do Partido Socialista.

Os contos infantis chegaram mais tarde, quando começou a contar histórias aos filhos, para os sossegar e adormecer. “A Fada Oriana”, “A Menina do Mar”, “O Cavaleiro da Dinamarca”, “O Rapaz de Bronze” são apenas alguns títulos que lhe valeram prémios nacionais e internacionais.

Sophia no olhar dos outros
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Ficha Técnica

  • Título: Biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen
  • Tipologia: Peça Telejornal
  • Produção: RTP
  • Ano: 2004