Memórias da Guerra Colonial
Maria Santos e Rosa Serra, enfermeiras paraquedistas
Maria Arminda Santos e Rosa Serra foram enfermeiras paraquedistas durante a guerra colonial e passaram por vários teatros de operações. Estiveram na guerra em missão de paz, e foram símbolos da afirmação das mulheres num tempo em que estas dificilmente assumiam este tipo de papéis.
O primeiro curso de enfermeiras paraquedistas realizou-se em 1961, e Maria Armanda Santos foi uma das mulheres que participou nessa formação. Rosa Serra também foi enfermeira paraquedista integrando um curso posterior.
Quando as enfermeiras paraquedistas foram à guerra
As enfermeiras paraquedistas ficaram conhecidas pelo facto de assistirem os feridos diretamente no terreno, onde chegavam muitas vezes de helicóptero. Para além dos perigos habituais dos campos de batalha, estas mulheres enfrentavam também opções difíceis, nomeadamente, quando era necessário decidir quem recebia assistência primeiro.
Dos tempos da guerra, recordam os feridos que auxiliaram, as preocupações que estes tinham com a forma como as mães seriam informadas e também a esperança que crescia sempre que chegava o correio com notícias da família.
Nesta reportagem, pode acompanhar os depoimentos de Arminda Santos, do primeiro curso de enfermeiras paraquedistas entre 1961 e 1970; Rosa Serra, enfermeira paraquedista entre 1967 e 1974 e Francisco Janeiro, ex-combatente e ferido de guerra.
O desvio do Santa Maria e o princípio da Guerra do Ultramar
Temas
Ficha Técnica
- Título: Memórias da Guerra: Enfermeiras paraquedistas
- Tipologia: Reportagem
- Autoria: Ana Luísa Rodrigues
- Produção: RTP
- Ano: 2021
