Aprender com a história no centro de estudos de Auschwitz

O Centro de Educação de Auschwitz e do Holocausto pretende recordar a história deste período trágico e, ao mesmo tempo, ensinar as novas gerações a questionar o uso do poder e a combater injustiças.

O campo de concentração de Auschwitz, na Polónia, foi criado em 1940. Começou por acolher criminosos e oposicionistas do regime nazi, mas até ao final da guerra passariam também por lá ciganos, homossexuais e judeus. Mais de um milhão de pessoas morreram naquele complexo, vítimas das câmaras de gás, dos trabalhos forçados, da fome, exaustão e falta de esperança.

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Desde o final da II Guerra Mundial, o campo transformou-se num exemplo do que a maldade humana pode produzir. Todos os anos, cerca de dois milhões de pessoas visitam o local e percorrem os corredores que testemunham o funcionamento da indústria da morte implantada pelo regime nazi.

Mais recente é o Centro de Estudos instalado fora do campo, num edifício que servia de armazém para as pastilhas de Zyclon-B, o gás utilizado no campo para executar centenas de milhares de pessoas. Neste espaço, recebem-se escolas, forças policiais, militares e outros grupos, numa tentativa de os sensibilizar para os perigos do abuso de poder.

Nesta reportagem pode ouvir as declarações de Andrzej Kacorzyk, diretor do departamento de Educação do Museu Auschwitz-Birkenau;  de Hundy e John Zeltin, visitantes norte-americanos; de Alicja Wójcik, responsável pelos projetos educativos do Museu Auschwitz-Birkenau e Weronika Rachwal, estudante.

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Ficha Técnica

  • Autoria: João Damião/ Ismael Marcos/ Samuel Freire.