A 35 mm de David Byrne

Ícone rock, antigo vocalista dos Talking Heads, compositor, escritor, ator, realizador, artista plástico. David Byrne tem a necessidade de criar nas mais diversas formas e de partilhar o que faz com o mundo. A Lisboa veio mostrar as suas fotografias.

Anda sempre com uma máquina fotográfica. Uma 35 mm. David Byrne encontra  inspiração em todo o lado, na  rua, nas pessoas, na vida.”Tirar fotografias é como passear sem destino e chegar ao sítio que sempre se quis conhecer”, diz-nos nesta reportagem realizada em 1995, aquando da sua exposição intitulada “Sacred Objects, Slepless Nights” (“Objetos Sagrados, Noites de Insónia”) na Loja da Atalaia.

Fundador dos Talking Heads, o autor de Psico Killer podia ter ficado encostado aos sucessos desta banda dos anos setenta. Mas Byrne, que antes de ser músico quis ser artista plástico com formação completa em belas artes, estava destinado à “lógica irracional de criar”, a ser o “artista completo”.

As fotografias que descobre em viagens ou constrói no estúdio, são mais um veículo criativo para o escocês que cresceu em Nova Iorque passar emoções. Música, arte, cultura, tudo está ligado em David Byrne.

 

Temas

Ficha Técnica

  • Título: Magazine de Artes Visuais
  • Tipologia: Extrato de Programa Cultural
  • Autoria: Isabel Colaço e Alexandre Melo
  • Produção: Produção Zebra para a RTP
  • Ano: 1995