Estudantes portugueses no campo de Mauthausen

Conhecer a indústria da morte que tinha em campos de concentração como o de Mauthausen, na Áustria, um dos seus centros foi um dos objectivos centrais da visita dos estudantes portugueses. Durante a visita foram confrontados com a frieza do lugar, conheceram ex-prisioneiros do campo, ouviram as suas histórias e registaram as suas memórias,.

Olhar para as paredes, ver as pilhas de objetos – óculos, malas, cabelo, etc – reunidos para serem vendidos pelos nazis, o confronto com esta realidade, em vez do conhecimento apenas académico, teve grande impacto junto dos estudantes como eles próprios reconheceram no final da viagem.

Esta iniciativa, que se realiza anualmente no dia da libertação do campo – 5 de maio de 1945 -, junta anualmente cerca de 45.000 pessoas de vários países que vêm desta forma homenagear familiares, amigos ou concidadãos, como aconteceu com a delegação portuguesa que recordou a centena de nacionais que morreram em campos nazis.

Nesta reportagem pode ouvir declarações de  Tiago Laginha, aluno; Mariana Mariano, aluna; Raquel Cunha e Laura Fernandes, alunas; Martin Kagerer, guia do memorial do Mauthausen; Fernando Rosas, historiador; Carlos Quevedo, aluno; Beatriz Reis, aluna; Raquel Afonso, aluna;  Daniela Pisanenko, aluna; Igor Malitsky, prisioneiro sobrevivente de Mauthausen; Cesare Trebeschi, filho de prisioneiro de Mauthausen; Adria Rubinat, bisneto de prisioneiro de Mauthausen; Anouk Meijering, aluna; Maria Isabel Duarte, professora de história da Escola de Loulé.