Investigar em Química, fundar a Quercus e praticar karaté

Quando era pequeno lembra-se de um microscópio oferecido no Natal pelos pais ter servido para analisar uma gota de água do poço do avô. Tal era a minúcia, que nomeou cuidadosamente todos os organismos vivos que lhe passaram pelos olhos e por baixo da lente. Ainda se lembra de que também lá estava uma asa de mosca, tal foi o fascínio.

O que somos, para onde vamos, conhecer tudo o que está na natureza e nos rodeia são as perguntas abrangentes e de fundo que continuam a movê-lo, apesar de se centrar nos materiais na investigação em química. Com cerca de 400 artigos científicos publicados, teve tempo de fundar a Quercus e não deixa para trás os binóculos que comprou e pelos quais viu águias pela primeira vez.

O karaté vem também de lá de trás e enquanto pratica o equilíbrio das artes marciais, João Rocha não deixa de saber que o grande desafio que se põe é saber até que ponto pode a ciência contribuir para a sustentabilidade e se conseguiremos outras formas de energia que evitem o consumo da energia fóssil exaustivamente.