Neurociências cognitivas e a paixão pela descoberta

Miguel Castelo Branco não sabia o que queria ser quando crescesse. Gostava de pintar e de tentar perceber como é que víamos as cores e, depois de crescer e de se dedicar a investigar a visão, percebe agora que a curiosidade era já o que o movia.

Não só de curiosidade vive a investigação que Miguel Castelo Branco faz no Instituto de Investigação Biomédica sobre Luz e Imagem na Universidade de Coimbra. Acima de tudo, vive de paixão, como diz o próprio, a paixão de querer descobrir, a paixão da curiosidade até ao encontrar de respostas.

Para além da pintura, interessava-se também já em pequeno pelas questões que dilaceravam o cérebro: os processos de decisão ou de indecisão. Daí que faça sentido ter-se dedicado às doenças cognitivas, como a de Parkinson ou Alzheimer, para estudar os códigos neuronais implícitos. E é nesse desafio que aposta nos próximos tempos: na tentativa de tradução desses mesmos códigos para algo que possa ser utilizado na doença de modo a contrariar os seus efeitos sobre o cérebro humano.

Aqui fica um pouco mais sobre o ganhador do prémio Bial em 2009 e do prémio Pfizer em 2006, pela Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa, que escolhe um avatar como o seu objecto preferido. É que, apesar de ser virtual, tem todas as potencialidades do mundo .

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Ficha Técnica

  • Título: 5 Minutos Com Um Cientista
  • Tipologia: Programa
  • Autoria: Museu de Ciência da Universidade de Coimbra e RTP
  • Produção: Panavídeo
  • Ano: 2013