O que é o Big Bang?

Foi proposta, pela primeira vez, em 1920, pelo astrónomo e padre jesuíta Georges-Henri Lemaître. Ao contrário do que o nome possa dar a entender, o “Big Bang”, ou a “grande explosão” em português, não foi realmente uma explosão.

De acordo com estudos, o nosso universo está constantemente a expandir-se, ou seja, a crescer e a tornar-se cada vez maior. As estrelas, galáxias, sistemas solares estão cada vez mais longe uns dos outros.

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Isto fez os cientistas pensar: “Como seria se recuássemos no tempo, até ao início de tudo?” Se o universo está sempre a crescer, então aconteceria o contrário: ficaria menor. As galáxias, as estrelas e os planetas ficariam cada vez mais próximos. Tudo acabaria por chocar, juntar-se. Se continuássemos a pressionar essa massa, a juntar ainda mais, nada ficaria além de um pequeno ponto no vazio, um ponto com uma energia como nunca vimos, mais quente e pesado que tudo o que possas imaginar.

O início de tudo. A esse início, deu-se o nome de Big Bang, o momento em que tudo começa e aquele ponto começa a expandir. Diz-se que esse ponto dobrou de tamanho cerca de noventa vezes num espaço de segundos, daí a comparação a uma explosão.

No fim dessa expansão tão rápida, surgiram o espaço e o tempo, o universo. Este foi tornando-se mais frio e menos denso e a sua expansão tornou-se mais lenta. Calcula-se que o universo como o conhecemos seja resultado de cerca de 14 mil milhões de anos de expansão!

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