Palmira, a “Veneza das Areias”

Antigo entreposto comercial na Síria, esta cidade-oásis foi um dos primeiros locais classificados pela UNESCO como Património da Humanidade.

Em Palmira, o clima mediterrânico cede lugar ao deserto e é também onde se encontram as últimas oliveiras da Síria, marcando visivelmente uma fronteira.

A cidade, a meio caminho entre a costa e o rio Eufrates era, por isso, local de paragem das caravanas da Ásia Central, Golfo Pérsico, Índia e mesmo do Extremo Oriente que, na antiguidade, se dirigiam ao Mediterrâneo. Para os viajantes era um verdadeiro oásis,  onde podiam descansar e abastecer-se de água. Símbolo de encontro de diferentes culturas, Palmira, cidade histórica, era uma das mais importantes na rota da Seda.

A arquitetura  revela as diferentes influências que passaram por esta cidade, observando-se nas suas ruínas, traços dos estilos grego, romano e persa.

Atingiu o apogeu 250 anos d.C., mas em 272,  Zenóbia, a rainha de Palmira, quis transformar a então Praça Forte num império e alargou fronteiras até ao Egito e Ancara, atual capital da Turquia. Quase conseguia os seus intentos, se não fosse Aureliano, o imperador Romano que a derrotou.

Mesmo assim, a rainha Zenóbia ainda é recordada pelos Sírios, os habitantes daquela que foi considerada a “Veneza das Areias”e é hoje conhecida pelas ruínas históricas que a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) declarou Património da Humanidade em 1980.

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Ficha Técnica

  • Título: Périplo Histórias do Mediterrâneo - O Caminho das Areias
  • Tipologia: Extrato de Documentário
  • Autoria: Miguel Portas e Realização Camilo Azevedo
  • Produção: Mínima Ideia
  • Ano: 2006