Portugueses forçados a trabalhar para os nazis

Podem ter sido centenas os portugueses forçados a trabalhar na Alemanha nazi durante a II Guerra Mundial. Uma exposição realizada em 2017 reuniu memórias e testemunhos dessa realidade pouco conhecida.

Entre os que terão sido forçados a trabalhar para os alemães encontram-se portugueses feitos prisioneiros de guerra, vários que lutaram pela resistência francesa, comunistas e outros.

Há também muitos que começaram por ir para a Alemanha com contratos, mas que ficaram retidos quando o conflito se intensificou e os nazis lutavam com a falta de mão de obra. A maioria destes tinham chegado de França, onde existia uma grande comunidade de emigrantes.

Entre os os objetos e documentos apresentados na exposição encontrava-se um livro escrito por Emile Henry, um franco português que esteve em Buchenwald. Foi autor do único relato editado em português sobre a experiência nos campos de concentração.

Mas o trabalho de pesquisa permitiu descobrir as histórias de outros portugueses, como é o caso de Emilienne Rosa dos Santos, ligada à resistência francesa e presa pela Gestapo, ou José  Nunes Pinto, natural do Porto e estabelecido em Paris como costureiro, que foi feito prisioneiro de guerra depois de se alistar no exército francês.

Manuscrito de padre António Vieira reencontrado
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