Vacinas de ADN: e tudo começou na curiosidade
Duarte Miguel Prazeres faz investigação científica na área da bioengenharia no Instituto Superior Técnico e atribui a uma curiosidade quase doentia a sua carreira. Lembra-se do prazer retirado do acto de aprender, quando era mais novo, e isso nunca mudou.
“O Pequeno Mágico da Ciência” é o livro que ainda hoje guarda e que lhe foi oferecido pelos pais quando era criança. Consistia numa série de experiências que se podiam fazer em casa. Com maior sucesso numas do que noutras, foram as suas primeiras incursões na ciência, na perseguição da curiosidade de resultados.
Quase não trabalha na bancada, mas orienta muito proximamente vários mestrandos e doutorandos na obtenção de respostas para contínuas perguntas que giram à volta da manipulação de genes para obtenção de um medicamento ou de uma vacina.
Para Duarte Miguel Prazeres o grande desafio é saber como é que a sociedade vai gerir da forma mais eficiente toda a informação científica que é produzida todos os dias em milhares de institutos de investigação em todo o mundo. O contributo dele faz parte desse precioso acervo para o avanço científico.