O que nos liga e nos afasta na UE a 27? O que se debate, quanto se paga de renda, que música se ouve em cada país ? A caminho das eleições europeias, a Raquel Morão Lopes apresenta 27 convocados para a Liga Europa.
Clemente, médico e músico natural de S. Miguel, diz que os açoreanos estão "agradecidos" pelos investimentos europeus na região, mas que há um problema de comunicação entre as instituições da UE e os cidadãos.
Karl Mattias Sep trabalha em organização de eventos e como chef de cozinha. Sente que, na Estónia, os cidadãos gostam da UE mas acham que não têm uma palavra a dizer nas tomadas de decisão europeias.
PJ Long vive no sudeste rural da Irlanda. Diz que os irlandeses estão interessados nas eleições, mas têm pouca consciência do que a UE faz pelos cidadãos. E sim, "há mais o que lamentar do que o que celebrar" pelo Brexit
Mirto Margariti está a estudar Nanotecnologia e tem um part-time num restaurante. Diz que há pouco interesse nas eleições europeias também porque o debate está dominado pelos temas nacionais.
Aljaz trabalha com estudantes no norte da Eslovénia. Lamenta que os eslovenos não estejam muito interessados nas eleições, provavelmente, porque "não sentem que tenham uma palavra a dizer" na UE.
Victoria Primus é coreógrafa e trabalha sobretudo com crianças. Diz que é "o medo" que justifica a subida da extrema-direita no país, mas ela sente-se europeia e não "só austríaca".
Guy Weber vive entre o Luxemburgo e França. Valoriza o papel dos imigrantes na criação de riqueza no Luxemburgo e diz que a extrema-direita "não é um tema" no país.
Markéta Krivankova é trabalhadora-estudante em Praga, onde os preço da habitação são "de doidos". Atribui a aproximação das gerações mais velhas à extrema-direita ao "medo do desconhecido".
Alens Aleksandrs Cerna é estudante de Informática e é o presidente da Federação de Estudantes da Letónia. Diz que há, no país, "dúvidas sobre a agenda europeias" e que a grande preocupação é a guerra na Ucrânia.
Adel Montanaro é jornalista na Rádio Calypso e está envolvida em dois projetos musicais. Diz que a população maltesa não conhece o funcionamento das instituições da UE mas admite que a "culpa" seja dos próprios cidadãos.