A escrita poética de Fiama Hasse Pais Brandão

A palavra poética foi matéria que trabalhou ao longo de 40 anos. Rigorosa, depurada, em constante reinvenção. Fiama revelou-se como poetisa na revista "Poesia 61". Sobre a sua obra faz aqui um resumo breve o poeta Gastão Cruz, com quem foi casada.

Estreou-se na poesia com “Em Cada Pedra um Voo Imóvel”, em 1957, e a partir daí, a voz poética de Fiama Hasse Pais Brandão avançou no mundo das pequenas coisas, contemplativa do cosmos e da natureza e dos seus mistérios, mas sem sombra de misticismo.

Poema de Fiama Hasse Pais Brandão: “Nada tão silencioso como o tempo”
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Encontrou uma linguagem original, complexa no início, ousada depois e, por fim, “muito simples, despojada”, salienta Gastão Cruz neste depoimento. O poeta, que foi o seu primeiro marido, organizou e escolheu os poemas que fazem parte da antologia publicada depois da sua morte, em 2007. Chamou-lhe “Âmago”, uma palavra especial para a poetisa, considerada uma das mais originais da literatura portuguesa da segunda metade do século XX. Aqui está um pequeno resumo do percurso de Fiama, autora multifacetada com produção marcante também na ficção, no teatro, ensaio e tradução.

“O poema ensina a cair”, de Luiza Neto Jorge
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Sophia de Mello Breyner Andresen, “O Nome das Coisas”
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Ficha Técnica

  • Título: Ler +. Ler Melhor - Fiama Hasse Pais Brandão
  • Tipologia: Extrato de Magazine Cultural
  • Produção: Filbox produções
  • Ano: 2011