Guerra Civil de Espanha ano a ano

Apoiantes da esquerda e da direita degladiam-se durante vários meses nas ruas. Registam-se sublevações e assassinatos em vários pontos do país.

A 18 de Julho de 1938 registam-se levantamentos conservadores em diversas capitais rurais de província, como Leão e Castela a Velha, que têm sucesso.

Os militares, especialmente os de Marrocos e das Baleares, juntam-se aos revoltosos, primeiro de forma vacilante, mas depois em crescendo os nacionalistas conquistam terreno. As democracias afastam-se do conflito defendendo a não-beligerância enquanto do lado nacionalista crescem os apoios, nomeadamente, da Alemanha, da Itália e de Portugal.

Fica montado o cenário que vai arrastar a guerra ao longo de três anos, causando mais de meio milhão de mortos.

O apoio português à causa nacionalista

O Estado Novo de Salazar apoiou claramente os revoltosos espanhóis. Possibilitou a passagem de forças e equipamentos e foi um parceiro no campo da diplomacia.

Acontecimentos do ano de 1937

Neste ano os Italianos tentam ocupar Madrid, mas são rechaçados com grandes baixas. Fica conhecida a frase “no pasarán” da dirigente comunista “La Pasionaria”.

Os Portugueses que integraram as forças nacionalistas em Espanha ficaram conhecidos como os Viriatos. (Foto: Arquivo RTP)  No topo: A morte de um republicano, de Robert Capa, é a fotografia mais conhecida da Guerra Civil de Espanha.

Acontecimentos do ano de 1938

Depois de algum equilíbrio a guerra civil começa a pender para o lado nacionalista. Diversas batalhas são ganhas pelas forças do general Francisco Franco. Os escassos apoios internacionais que ainda restam aos republicanos também começam a desaparecer.

1939, o ano de Franco

Três anos depois de chegar a Espanha, à frente de forças de direita e revoltosas, Francisco Franco consegue ocupar Madrid. Milhares de republicanos, espanhóis e de outras nacionalidades, fugiram para França.