Ruy Cinatti, poeta com vocação de nómada

Talvez o nascimento de Ruy Cinatti em Londres lhe tenha provocado uma vocação existencial para a viagem, diz a professora de literatura Joana Matos Frias. Antropólogo e poeta, registou paisagens e geografias humanas. Em palavras, filmes e fotografias.

«Caminhar sempre», escreveu Ruy Cinatti (1915-1986), que encontrou a sua voz poética e científica em países distantes. Foram muitas as viagens que fez, mas uma terra houve que o cativou para sempre. Quando chegou a Timor, em 1946, para trabalhar como funcionário da administração colonial, descobriu naquela «ilha verde e vermelha» uma cultura e um povo que o apaixonaram desde o primeiro momento.

Encontramos o rasto de Ruy Cinatti, autor de uma das obras mais importantes da poesia portuguesa do século XX, nas palavras de Joana Matos Frias. A professora de Literatura começa por explicar a vocação existencial do poeta nómada, faceta que outro poeta, Ruy Belo muito cedo intuiu.

 

No rasto da poesia de Ruy Belo
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Ruy Cinatti, o poeta antropólogo
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“Navegações”, de Sophia de Mello Breyner Andresen
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Ficha Técnica

  • Título: Literatura Aqui - Rui Cinatti
  • Tipologia: Extrato de Programa - Reportagem
  • Produção: até ao Fim do Mundo
  • Ano: 2017