Maçonaria, os mistérios da irmandade

Em Portugal, estima-se que existam cerca de sete mil maçons, distribuídos por várias lojas em todo o país, com aproximadamente 20 obediências diferentes. Apesar de secreta, a maçonaria tem tentado abrir-se mais à sociedade para combater preconceitos e dissolver a associação da irmandade com tráfico de influências e conspirações. Iniciativas como as “Sessões Brancas”, onde não-maçons são convidados a conhecer os templos e rituais, mostram uma tentativa de adaptar a organização aos tempos modernos.

Detalhe de avental, peça obrigatória na vestimenta de um maçom

Reúnem-se, regularmente, nas lojas, em rituais de fundo espiritual, embora seja proibida a discussão religiosa e política. Acreditam numa entidade superior e há um código simbólico próprio que os guia e identifica: o avental, as colunas, o esquadro e o compasso, utensílios de pedreiro. As mulheres não têm lugar na maçonaria. Aprendizes, companheiros e mestres compõem uma hierarquia onde todos têm uma função. Unem-se na promoção do desenvolvimento moral e fraterno dos seus membros, com o intuito de contribuírem positivamente para a comunidade​ e serem pessoas exemplares.

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Introdução à História da Maçonaria em Portugal

A maçonaria é uma organização fraternal que tem suas raízes em Inglaterra, no final do século XVII e início do XVIII. A Portugal chegou pouco depois. Ao longo dos séculos, estabeleceu-se como uma entidade secreta com rituais e símbolos próprios. É reconhecida por promover valores como liberdade, igualdade e fraternidade, inspirados pelos ideais da Revolução Francesa. Os membros são frequentemente envolvidos em atividades de beneficência e no desenvolvimento pessoal e moral.

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