Quem diz não ao telemóvel na escola
É nos recreios que o telemóvel mais compete com a brincadeira. E supera-a. Por isso, são cada vez mais as escolas que o proíbem. Dentro e fora das aulas. A Escola Básica de Miraflores apresenta-se com resultados muito positivos.
Quando o silêncio começa a pesar, os telemóveis ficam guardados. Professores e encarregados de educação notam que os intervalos estão cada vez menos dinâmicos. Os alunos deixaram de brincar e de conviver. A queixa, que tem tido resposta em várias escolas com a restrição ao uso dos telemóveis, escuta-se por todo o país. De resto, é uma realidade transversal a todos os países em que os alunos os possuem desde tenra idade.
Nos últimos anos, escolas de norte a sul de Portugal têm vindo a limitar o seu uso dentro e fora das salas de aula e os resultados são muito favoráveis no que diz respeito ao grau de socialização dos alunos. Os recreios destas escolas recuperam-se enquanto espaços de convívio e distração. Os olhos passaram dos ecrãs para o chão e para os colegas e os corpos voltaram a ganhar vida.
O exemplo retratado nesta reportagem, na Escola Básica de Miraflores, em Oeiras, conta com os testemunhos das alunas Sofia Luís e Violeta Ramos, do 5º. e 6º. ano, respetivamente, da encarregada de educação Sandra Monteiro, da professora Ana Marques e da auxiliar de educação Fátima Sousa. Os ganhos pela opção são traduzidos em palavras como barulho, autonomia, tempo, jogos e corridas.
Temas
Ficha Técnica
- Título: Escola sem Telemóveis - Telejornal 26-09-2023
- Tipologia: Reportagem
- Autoria: Filipe Canhoto Ribeiro / Diogo Martins / Samuel Freire
- Produção: RTP
- Ano: 2023