Casa-Museu Guerra Junqueiro
Nunca foi residência do escritor, mas é como se sempre o tivesse sido. Porque cada sala recria fielmente o ambiente íntimo e privado da sua última casa, na rua de Santa Catarina, também no Porto. Aqui revela-se outra faceta do poeta Guerra Junqueiro, a de colecionador de arte.
Guerra Junqueiro tinha o espírito de colecionador. As “crises de ferro-velhice”, como lhes chamava, levavam-no a calcorrear aldeias, lugares distantes, à procura de peças antigas e únicas: mobiliário, ourivesaria, cerâmica, faiança, tapeçaria, pintura, escultura; tudo comprava compulsivamente, desde que tivesse dinheiro para investir. Assim, reuniu um vasto e valioso espólio de artes decorativas: “com mil sacrifícios fiz da minha casa uma santuário, a minha casa que é uma obra só minha, e onde não há objeto que não seja uma palavra (…)”.
Rodeado de arte, Guerra Junqueiro inspirou-se em muitas peças e dedicou poemas às suas coleções. Na casa museu, de porte nobre com traços barrocos, junto à Sé do Porto, cada sala recria este ambiente da casa original do escritor que também foi poeta, cientista, diplomata, político e viticultor. Vamos entrar.
Temas
Ficha Técnica
- Título: Ler+ ler melhor - Casa Museu Guerra Junqueiro
- Tipologia: Extrato de Magazine Cultural
- Produção: Filbox produções
- Ano: 2012