Entrar na adolescência com diabetes
Sofia Cabral descobriu que tinha diabetes aos 11 anos. Foi um choque, mas com a ajuda da família foram criadas novas rotinas que permitem uma vida normal. Ninguém quer que a jovem se sinta marginalizada ou vitimizada por causa da doença.
A família foi confrontada com a notícia quando se encontrava na praia, através de um telefonema que os avisava da urgência em internar Sofia, porque um conjunto de análises revelavam valores anormais de glicemia. Foi uma notícia inesperada, especialmente para a jovem, que não percebia porque a diabetes lhe tinha batido à porta.
Neste caso, o surgimento da doença nada teve a ver com a alimentação. Sofia foi diagnosticada com diabetes Tipo 1, o que se traduz no facto de o organismo ter atacado o pâncreas, que perdeu a capacidade de produzir insulina. É a diabetes Tipo 2, mais prevalente no nosso país, que está associada ao estilo de vida e à alimentação dos pacientes.
Nesta reportagem pode ouvir declarações da mãe, Ana Cabral; de Sofia Cabral, a jovem com diabetes Tipo 1, e de Rui César, Diretor do Serviço de Endocrinologia do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, Açores.