Investigar: a alegria da possibilidade de perceber
Rui Costa é investigador de neurociência na Fundação Champalimaud desde 2009. É simples na maneira como diz que o que o motiva são novas formas de fazer coisas no mundo e melhorar a forma como vivemos, mesmo quando isso inclui o uso de neuropróteses.
Escolhe uma representação física do cérebro como o seu objecto de eleição porque considera que cada um deles é um universo onde há mais sinapses – ligações entre células neurais – do que estrelas há no mundo, o que claramente o fascina.
Dentro da neurociência, em que mergulhou, dedica-se a perceber que áreas do cérebro controlam certos comportamentos e tenta estimular essas áreas para verificar se se consegue enviesar ou gerar os comportamentos correspondentes.
Agora anda à volta de perguntas como: «por que é que nós fazemos certas ações e não outras?» e «como é que aprendemos ações novas e as modificamos até se tornarem automáticas como hábitos?». Na infância, Rui Costa perguntava o que há para além da morte, mas este é o seu contributo para nos conhecermos bastante melhor enquanto temos vida.
A possibilidade do uso de neuropróteses é o desafio que Rui Costa aceita todos os dias enquanto explora os escaninhos do cérebro.
Temas
Ficha Técnica
- Título: 5 Minutos Com Um Cientista
- Tipologia: Programa
- Autoria: Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e RTP
- Produção: Panavídeo
- Ano: 2013