Luís Carlos Patraquim, jornalista e poeta

O jornalista e escritor moçambicano nasceu em 1953 e ainda não tinha 20 anos quando começou a escrever e publicar. Vive em Portugal desde 1986, mas colabora com a imprensa de Moçambique. Depois da poesia e do teatro, estreou-se no romance em 2010.

Luís Carlos Patraquim nasceu na antiga Lourenço Marques, em março de 1953. Com pouco mais de 20 anos, Luís Carlos colabora com o jornal A Voz de Moçambique, mas o ambiente que se vivia em Moçambique leva a que, em 1973, procure refúgio na Suécia. Em janeiro de 1975, com a independência a poucos meses de distância, regressa a Maputo, integrando os quadros do jornal A Tribuna.  É um dos membros do núcleo fundador da Agência de Informação de Moçambique sob a direcção de Mia Couto. Faz também parte da fundação do Instituto Nacional de Cinema, no qual exerce, entre 1977 e 86, a função de roteirista, argumentista, e redactor principal do jornal cinematográfico Kuxa Kanema.

Além da atividade de jornalista, Luís Carlos encontrou na poesia uma paixão. Em 1980, estreia-se nos livros e publica ‘Monção’. Cinco anos depois é a vez de ‘A inadiável viagem’. Em 1986, fixa-se em Portugal e passa a colaborar com meios da imprensa portuguesa, como o Jornal de Letras, o Diário de Lisboa, o Expresso ou o Público. No entanto, nunca esquece as suas raízes em Moçambique e colabora à distância com a imprensa do seu país. Ao mesmo tempo vai dando largas à sua imaginação com as palavras. A destacar os livros de poesia ‘Vinte e tal novas formulações e uma elegia carnívora’ de 1992 ou ‘O osso côncavo e outros poemas’, de 2005. Em 2010 arrisca-se nos romances com ‘A Canção de Zefanías Sforza’.

Temas

Ficha Técnica

  • Título: Grandes Africanos
  • Tipologia: Programa de Televisão
  • Autoria: Milene Matos Silva
  • Produção: Companhia de Ideias para a RTP
  • Ano: 2014