Cesário Verde: de incompreendido a poeta amado
Fernando Pessoa chamou-lhe mestre, apesar de Cesário ter deixado apenas uma obra, colectânea de uma série de poemas dispersos. Poeta que fugiu aos cânones da sua época, escreveu sobre temas mundanos, o que foi mal recebido pela crítica.
Cesário Verde estreou-se na poesia em 1873. Trazia com ele novas palavras, novas imagens e uma nova adjetivação que desafiava as regras do romantismo. Queriam-se sonetos em vez de quadras, sentimentos em vez de realismo. A crítica ignorava-o, muitos dos seus poemas nem sequer tinham espaço editorial. Incompreendido, era apenas o senhor Verde, empregado do comércio. O seu único livro foi editado após a sua morte, aos 31 anos.
Porque é que o «poeta dos poetas» foi tão completamente ignorado? A resposta a esta pergunta está neste excerto da série “Grandes Livros”.
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Ficha Técnica
- Título: Grandes Livros - O LIvro de Cesário Verde
- Tipologia: Extrato de documentário
- Produção: Companhia de Ideias
- Ano: 2010