Otelo, toda a revolução passou por aqui

Foi um dos membros mais activos do movimento dos capitães, sendo um dos contestatários do decreto-lei 353/73, que fixava as condições de passagem dos oficiais do Quadro Especial para os Quadros Permanentes das diversas armas e que constituiu um factor que estiveram na origem do 25 de Abril. Em Março, Otelo Saraiva de Carvalho foi encarregado de elaborar o plano da operação “Viragem Histórica”, e no dia da revolução assumiu o comando das operações militares a partir do posto instalado no Quartel da Pontinha.

Nomeado comandante-adjunto do Comando Operacional do Continente (COPCON), que mais tarde viria efectivamente a liderar, a sua intervenção começou a ser contestada porque o COPCON deu cobertura a várias iniciativas de legitimidade duvidosa. A partir de Julho de 1975 integra um directório mandatado pelo Conselho da Revolução para dirigir o país, e que integrava Vasco Gonçalves (primeiro-ministro) e Costa Gomes (presidente da república). Estamos nos dias mais quentes da revolução, com o país muito dividido: com o golpe de 25 de Novembro, Otelo é preso e só seria libertado três meses depois.

cobertura a varias iniciatias de legitimidade duvidosa, depois do 11 março inetgra o conselho da revolução

integra o diretorio politico militar

vija para cuba no verao desse ano onde e recebido

preso nos acontecimento do 25 de Novembro

foi candidato presidencial

ligaçoes ás fp-25 de abril

“Dicionário de Abril” é uma série de pequenos programas dedicados ao 25 de abril de 1974 e ao período de instauração do regime democrático em Portugal, produzidos a partir de imagens de arquivo.