Poemas inéditos de Florbela Espanca
Figura singular da poesia portuguesa, Florbela Espanca traduziu em versos a vida infeliz que teve e que decidiu terminar no dia do 36.º aniversário. A sua obra contém alguns dos mais belos sonetos de sempre, como estes que dedicou a amigas e discípulas.
Eram uma espécie de tesouro guardado com zelo por uma antiga pupila de Florbela Espanca. Os poemas vinham no final das cartas, correspondência que a poetisa, a viver então em Matosinhos, mantinha com as seis alunas a quem tinha dado explicações em Lisboa, no início da década de 20 do século passado.
Após um longo trabalho de pesquisa, os sonetos foram “autenticados” pela investigadora Severina Gonçalves e por José Carlos Fernández, autor de uma biografia sobre Florbela Espanca e responsável pela tradução da obra da poetisa de Vila Viçosa para o castelhano. Os dois não tiveram dúvidas, porque as temáticas, as ideias, a estrutura métrica eram as mesmas.
Foi assim que a terminar o ano de 2013, por altura da evocação da morte da poetisa, ocorrida a 8 de dezembro de 1930, os sonetos foram pela primeira vez lidos em público. Um deles, “Riso Amargo”, inaugura esta peça.
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Ficha Técnica
- Título: Ler+ ler melhor - Os últimos poemas inéditos de Florbela Espanca
- Tipologia: Extrato de Magazine Cultural
- Produção: Filbox produções
- Ano: 2014