O Programa de mobilidade ERASMUS

Atualmente designado por ERASMUS+, este é o programa da União Europeia (UE) para apoiar o desenvolvimento educacional, profissional e pessoal dos cidadãos. Desde a sua implementação que o ERASMUS+ tem conquistado sucessivas metas e crescido em dimensão e impacto. As várias fases que marcaram os quase 40 anos deste programa têm permitido aumentar os destinos e o leque dos beneficiários (estudantes, professores, pessoal não docente).

Os objetivos do ERASMUS também têm sido complementados ao longo da sua história, incluindo, nomeadamente, a criação de uma consciência europeia; ajudar os estudantes a adquirir aptidões sociais, tais como a independência e o respeito intercultural, e a melhorar as suas competências linguísticas; e promover a inovação e a cidadania ativa.

No ano académico 1987-1988 – o primeiro ano de implementação do programa – 3244 estudantes realizaram uma estadia no estrangeiro, sendo 25 deles portugueses. Entre 2014 e 2020, o Programa Erasmus+ cresceu exponencialmente e financiou um total de 113087 mobilidades (ERASMUS+ Portugal, 2024). Este é, aliás, um dos programas mais bem-sucedidos e abrangente da UE, contando, desde 1987, com mais de 15 milhões de participantes (União Europeia, 2024).

Em Portugal, já foram mais de 100 mil os estudantes que participaram no ERASMUS, com uma representação significativa de mulheres e também de estudantes com necessidades especiais. A França, a Espanha e a Itália e, mais recentemente, os países da Europa Central e de Leste, constituem os principais países de destino dos estudantes portugueses, oriundos principalmente das áreas de Gestão, das Ciências Sociais, das Línguas e das Engenharias.

Embora o ERASMUS não seja o único programa de intercâmbio, desde o seu início que tem sido um importante instrumento de europeização e de internacionalização dos estudantes e das universidades portuguesas e europeias, além de oferecer aos participantes a oportunidade de conhecerem a vasta diversidade e riqueza cultural europeia.