A energia dos transportes do futuro
O grande objetivo para as próximas décadas é descarbonizar o sistema de transportes, uma meta que está a mobilizar várias entidades e cientistas um pouco por todo o mundo.
Em 2050, as viaturas ligeiras que circulam nas estradas vão utilizar eletricidade como combustível. As baterias serão bastante mais leves do que as dos dias que correm e aguentarão também bastante mais carga, dando uma autonomia renovada a este tipo de veículos. Os camiões pesados, os navios e os aviões ainda serão movidos por combustíveis líquidos ou gasosos, diferentes, no entanto, da gasolina ou do gasóleo.
Este é o cenário futurista desenhado por Randall Field, diretor-geral do Centro de Sistemas para a Energia do Futuro do Instituto Tecnológico do Massachusetts – MIT, um organismo empenhado em estudar as alternativas que existem para os transportes do futuro. Mas, para que aconteça a descarbonização que se pretende para esse futuro haverá, no entanto, que fazer avanços em áreas diversas.
É diferente a gestão a energia para um complexo de edifícios ou para um meio de transporte. É ainda necessário aperfeiçoar os sistemas de armazenamento – baterias ou outros – que neste momento têm características precárias e são incapazes de conservar toda a energia produzida pelas energias renováveis. Estas, não sendo automáticas, mas sim de geração (quando as condições de sol ou vento estão reunidas), precisam de contar com meios de armazenamento mais eficazes para serem aproveitadas na sua plenitude.
Ficha Técnica
- Título: Fronteiras XXI - conversa com Randall Field, diretor-geral do Centro de Sistemas para a Energia do Futuro do MIT
- Tipologia: Entrevista
- Autoria: Joana Macahado
- Produção: RTP
- Ano: 2022