Deepfake, a realidade inventada
Desinformação e vários tipos de cibercrimes são o resultado do deepfake. Imagens e sons que elaborados por inteligência artificial tornam difícil distinguir o que é verdadeiro do que é uma falsidade.
Nem tudo o que parece… é. O deepfake é a prova disso mesmo. O termo resulta da junção de “depp learning” (aprendizagem profunda) e “fake” (falso). Na prática, através de inteligência artificial (IA), permite criar imagens, vídeos e áudios falsos, muitos deles bastante realistas – quase indetetáveis a olho nu.
Além de servir a criação audiovisual e até o humor, a IA é também usada para manipular a opinião pública, desinformar e até para fraudes. Os riscos são grandes: imaginemos um político a fazer declarações polémicas ou falsas, o rosto roubado de crianças e jovens e colocados em filmes de conteúdos íntimos e mesmo deepfakes usados para extorquir dinheiro.
Daí que um olhar crítico seja sempre aconselhável. Há sinais mais óbvios, como movimentos estranhos do rosto ou falta de sincronização dos lábios com as palavras, mas há também métodos mais elaborados e fiáveis como ferramentas digitais capazes de identificar essas falsidades.
Ficha Técnica
- Título: Programa Cautelar - Algoritmo, temporada 3 - episódio 1
- Tipologia: Excerto de Programa
- Produção: Até ao Fim do Mundo p/RTP
- Ano: 2023