Acreditava que podia voar e arriscou fazê-lo. Uns dizem que é lenda, outros que é verdade. Certo é que Bartolomeu de Gusmão foi um padre jesuíta com planos para construir uma máquina voadora. E a Passarola sempre voou no romance de José Saramago.
No “Memorial do Convento”, José Saramago ficciona personagens históricas, como o padre brasileiro, nascido por volta de 1685, que perseguia o sonho de voar. Foi ele quem inventou o aeróstato. Porém, este balão que levantou voo não lhe aplacou a vontade de criar uma máquina “para se andar pelo ar”.
Bartolomeu Lourenço de Gusmão leva o plano da Passarola ao rei D. João V, que o apadrinha. Neste romance, o padre visionário descobre que as máquinas voam se forem bem imaginadas e construídas.
E que aqui, para cruzar os céus de Lisboa, de Mafra e da serra de Montejunto, precisa da força de Baltasar e dos poderes de Blimunda para recolher as vontades humanas, que hão de transformar-se em éter e ficar acima da Terra. O excerto do documentário revela um pouco mais deste homem que ficou conhecido na história como o “padre voador”.
- Temas: História, Português, Literatura
- Ensino: 3º Ciclo, Ensino Secundário
Ficha Técnica
- Título: Grandes Livros - Memorial do Convento, de José Saramago
- Tipo: Extrato de Programa
- Produção: Companhia de Ideias
- Ano: 2011