Como se defende a União Europeia?
A NATO, liderada pelos Estados Unidos, permanece como a principal aliança de defesa para a Europa. Mas o debate sobre um exército europeu, serviço militar obrigatório e maiores investimentos no sector sinaliza uma busca por maior autossuficiência. Abordamos o tema a partir da Roménia, à porta da guerra na Ucrânia.
A invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022, reacendeu o debate sobre a segurança e a defesa na União Europeia (UE). A perceção de uma ameaça iminente às fronteiras, a leste em particular, trouxe à tona a discussão sobre a criação de um exército europeu unificado. A ideia, que não merece consenso, ganhou, apesar de tudo, novo fôlego como uma solução para alargar a capacidade de resposta militar do bloco europeu.
Assumida como certa é a necessidade de aumentar os gastos com o setor da defesa em muitos países membros, após anos de corte nos orçamentos militares. Este novo cenário também levou alguns países a considerar a reintrodução do serviço militar obrigatório, uma medida abolida em vários Estados da UE.
A Roménia, que faz fronteira com a Ucrânia, emerge como um dos países mais sensíveis ao problema. A proximidade geográfica com o conflito e a história de tensões regionais aumentam a urgência de uma resposta robusta de defesa. É, por isso, um dos principais defensores do fortalecimento da postura militar da UE.
Ficha Técnica
- Título: Terra Europa - temporada 1, episódio 23
- Tipologia: Reportagem
- Autoria: Inês Pinto da Costa / Rui Manuel Silva / Miguel Cervan
- Produção: RTP
- Ano: 2024