Gastão Cruz e a memória do teatro feita poesia em “Fogo”
Poeta, crítico literário, ensaísta e tradutor, Gastão Cruz começou muito jovem a escrever sonetos. Nos anos sessenta fez parte do grupo Poesia 61, que pretendia renovar a linguagem poética em Portugal. E encontrou a sua maneira de dizer o mundo.
O tempo e a memória do que foi vivido atravessam a arte poética de Gastão Cruz e são também matéria de “Fogo”, livro publicado em 2013. Mais do que poemas isolados, fragmentos de um passado real, o poeta prefere falar de um só poema dividido em 42 segmentos, que abre com uma cremação. A partir desta morte recupera 20 anos nos palcos do Teatro Hoje, que depois ficou a ser da Graça, grupo que fundou em 1975 e ajudou a dirigir, para onde fez encenações e adaptações.
Nascido em Faro, em 1941, Gastão Cruz estreou-se aos 19 anos com “A Morte Percutiva”, poema inserido na revista Poesia 61, que apresentava textos de Fiama Hasse Pais Brandão (com quem viria a casar), Luiza Neto Jorge, Maria Teresa Horta e Casimiro de Brito. Autor de obra vasta e premiada, apresenta aqui o novo livro.
Temas
Ficha Técnica
- Título: Ler+ ler melhor - Gastão Cruz
- Tipologia: Extrato de Magazine Cultural
- Produção: Filbox produções
- Ano: 2013