Grooming: não confiar!
É uma forma de aliciamento que se desenrola online. As vítimas são, por norma, menores. Na internet, todos os cuidados são poucos e há sinais a que estar atento. São explicados pelo intendente da PSP, Hugo Guinote.
Passa por conseguir, através de contactos por meios digitais, criar uma relação de confiança com o jovem ou a criança. As primeiras abordagens não são de carater sexual, mas o intuito final é esse: contatos físicos presenciais ou envio de imagens com conteúdo íntimo. Este processo pode chegar a durar meses até que a vítima se sinta emocionalmente confiante para cair na armadilha. Com adultos, muitas vezes, o objetivo final é burla financeira.
Uma app, um jogo, uma rede social, qualquer movimento na net pode desencadear pistas para os agressores. Escolhem as vítimas através da idade, caraterísticas físicas ou de personalidade e, mesmo quando as primeiras abordagens não funcionam, podem reaparecer com outras identidades e novas formas de aliciamento.
O grooming acontece a maior parte das vezes sem que pais ou educadores se deem conta, tal como a própria vítima que acredita tratar-se de uma relação sincera. Por isso, qualquer sinal deve ser tido em conta e, quando houver dúvidas, não confiar e partilhar o que se passa com um adulto ou uma autoridade. Depois, pode ser tarde demais!