Memória fotográfica da I Guerra Mundial

Em Portugal, o governo reuniu no início de agosto de 1914, e ficou claro que continuava a honrar a aliança com os Britânicos. Apesar disso, a entrada do país na guerra só aconteceria dois anos depois.

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Foram enviadas tropas para as colónias e também para a frente europeia. A mobilização abrangeu cerca de 100 mil homens. Destes, uns dez mil encontraram a morte e outros tantos ficaram feridos. O que ficou conhecido como o milagre de Tancos, a formação militar de milhares e homens, foi na realidade apenas o princípio para as tropas portuguesas. O conhecimento da guerra só aconteceria à chegada a França e à Bélgica, onde receberam nova formação e entraram nas trincheiras.

Com as notícias da guerra que falavam de morte, a opinião pública portuguesa foi mudando e o apoio inicial desvaneceu-se. Uma prova dessa mudanças foi não só o apoio a um governo anti-guerra, mas também as grandes manifestações junto das missas em memória das almas dos soldados mortos.

Memória Fotográfica é uma série documental onde as fotografias ganham vida com a presença do historiador que, agarrando neste ou naquele elemento, mostra como ocorreram episódios que marcaram a história portuguesa do século XX. Guerras, revoluções, intrigas, festejos, dramas, vitórias, líderes, derrotados e vencedores, de tudo se encontra nas fotografias que preservam parte da nossa memória coletiva. Elas retratam as mais diversas áreas e episódios da vida portuguesa do século passado.

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