Centros Educativos: reincindir ou recomeçar
Desde a pandemia, a delinquência juvenil agravou-se e nas escolas cresceram os casos de violência. Nos centros educativos portugueses encontram-se muitos menores que cometeram crimes graves.
Há conteúdos das redes sociais que funcionam como um acelerador de comportamentos agressivos enquanto fazem o apelo da vida fácil. Nesses casos, regista-se um envolvimento crescente de menores com idades entre os 11 e os 15 anos, em gangues de rua associados a ações violentas dos mais diversos tipos.
Na tentativa de contrariar e controlar esta violência estão a ser desenvolvidas diversas ações em escolas e bairros. Um grupo de mediadores da comunidade – pertencentes ao projeto “Entre Nós” – está, por exemplo, a intervir nas escolas de Cascais, e tem conseguido baixar o número de problemas dentro dos estabelecimentos de ensino em que atua. Estas iniciativas não têm impedido um aumento no número de jovens que chegam aos centros educativos, muitos dos quais já tinham sido alvo de advertências, de acompanhamento educativo ou tinham realizado trabalho comunitário.
Nos seis centros educativos nacionais, os menores cumprem penas em regime fechado, semiaberto ou aberto, conforme as medidas aplicadas pelos tribunais. É habitual encontrar jovens que estiveram envolvidos no tráfico ou uso de drogas, em agressões, uso de armas ilegais, injúrias e outros crimes.
Temas
Ficha Técnica
- Título: Linha da Frente - Eu devia estar na escola
- Tipologia: Reportagem
- Autoria: Sandra Vindeirinho/ Tiago MP Costa/ Miguel Teixeira.
- Produção: RTP
- Ano: 2025