Os mil e um nomes do açúcar
As várias designações que o açúcar assume nos rótulos dos alimentos levam à confusão, mas o resultado é sempre o mesmo: adoçar. Além disso, pode não ser fácil perceber que quantidade estamos a ingerir. Vamos a uma aula?
A maior dificuldade é reconhecer o açúcar, já que ele assume um sem número de formas e nomes: maltodextrina, xarope de glucose, mel. O segredo está mesmo em caçá-los no rótulo dos ingredientes. Além da camuflagem, convém também detetar a quantidade, e para isso há que ver em que posição surgem os açúcares na composição alimentar: quanto mais no início, maior valor assumem.
Outro passo importante passa por verificar os “hidratos de carbono dos quais açúcares”. É aí que está a quantidade total de açúcar por 100g ou por dose. Esta leitura crítica do rótulo alimentar é fundamental para podermos fazer escolhas mais conscientes sobre o que comemos.
A Organização Mundial da Saúde recomenda que apenas 10% das calorias que consumimos por dia venham de açúcares, mas alimentos processados como cereais, iogurtes, molhos e bolachas, por exemplo, podem com facilidade ultrapassar esse limite. O seu consumo excessivo está associado a doenças como obesidade, a diabetes tipo 2 e às doenças cardiovasculares, além de que o cancro adora alimentar-se de açúcar.