Um país velho e com poucas respostas

Os portugueses têm uma esperança média de vida de 82 anos, uma das mais altas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), mas quanto à qualidade da saúde, nos últimos dez anos de vida, o país ocupa um dos últimos lugares do ranking.

As pessoas vivem cada vez mais anos, mas a sociedade não se preparou para responder à longevidade que a ciência permitiu e é nos hospitais que encontramos um retrato dos problemas que o envelhecimento da população está a causar.

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Ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, chegam cada vez mais casos sociais. Há idosos abandonados nas unidades de saúde que, sem outras respostas, esperam meses por uma vaga na Rede de Cuidados Continuados ou nos lares sociais. O serviço de urgência tornou-se num porto de abrigo para quem está só. Mais de metade dos utentes são idosos, uma realidade que levou à criação de um projeto inovador no país, uma Via Verde para o Idoso com Fragilidade.

As estimativas indicam que em 2050 os portugueses com mais de 65 anos representarão mais de 40 por cento da população, um desafio para a forma como se organizam as famílias, os cuidados de saúde e as respostas sociais. Os problemas de saúde, o isolamento e a solidão são questões que devem ser abordadas com urgência para se encontrarem novas respostas que possam trazer dignidade à velhice.

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Ficha Técnica

  • Título: Linha da Frente - SOS Sós
  • Tipologia: Reportagem
  • Autoria: Filipa Burnay/ João Serra Martins/ Vanessa Brízido.
  • Produção: RTP
  • Ano: 2025