A rendição da Itália aos países aliados

Os aliados entraram na Sicília após o seu sucesso no Norte de África onde, após anos de combate,  encurralaram alemães e italianos. Parte das tropas da Commonwealth e dos Estados Unidos da América que tinham participado nessas operações seguiram para a Sicília, onde chegaram a 10 de julho de 1943.

Os italianos perceberam que o tempo de Mussolini tinha chegado ao fim. Duas semanas depois da invasão, o Duce foi deposto e preso, por ordem do rei, que nomeou o general Badoglio para a liderança do governo provisório. O militar, que se tinha mostrado desfavorável à aliança com o regime hitleriano, acertou os termos da rendição, permitindo – oficialmente – a entrada aliada em território italiano.

Os alemães viriam, mais tarde, a responder a este avanço militar. Hitler lançou a “Operação Axis”, cujo objectivo principal era a tomada de Itália. As tropas alemãs entraram na capital e ocuparam Roma por 270 dias, o que obrigou a família real e o governo provisório a deslocar-se para Brindisi. Os nazis conseguiram ainda resgatar Benito Mussolini da prisão, divindo-se o território italiano em dois blocos, com  dois governos: a norte, com o Duce, em aliança com os alemães; e a sul com Badoglio.

Em 4 de junho de 1944, os Aliados libertaram Roma e retomaram o controlo da cidade. Mas os combates prosseguiram durante quase um ano, e foi só a 2 de maio de 1945 que alemães e italianos colaboracionistas assinaram o acordo de rendição definitivo aos aliados.

Nota: Este filme é um documento histórico relevante para retratar a II Guerra Mundial, o conflito mais mortífero de sempre, mas a sua produção estava também ao serviço da propaganda, instrumento usado por todos os beligerantes, circunstância que  deve ser tida em conta durante o visionamento.