Bill Gates e o maior desafio da humanidade

Para evitar um desaire climático de proporções irrecuperáveis, Bill Gates diz que dependemos da inovação tecnológica e, por isso, os cidadãos devem forçar os estados a apostar na investigação, no desenvolvimento de formas verdes de existirmos no planeta. Mas argumenta que a energia nuclear pode, também ela, ser uma solução inevitável. Basta pensar como é difícil encontrar soluções economicamente viáveis para novos materiais de construção, combustíveis e sobretudo formas de armazenamento para compostos mais ecológicos.

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A propósito do lançamento do livro “Como Evitar Um Desastre Climático”  (1.ª edição portuguesa em fevereiro de 2021 ), o gestor norte-americano que alertou, cinco anos antes, para a possibilidade uma pandemia a nível mundial, afirma que poderiam ter sido poupadas milhares de vidas ceifadas pela Covid-19, se tivesse havido preparação. Sugere, por isso, aos governos que tenham peritos capazes de prever problemas desta natureza, investindo na inovação e na saúde.

Bill Gates estuda há anos as causas e os efeitos das alterações do clima. Com a ajuda de peritos procura saber o que tem de ser feito para que a Terra não termine numa catástrofe. Defende sobretudo o combate pela neutralidade carbónica e a colocação da tecnologia ao serviço dessa missão. Que políticas devem ser adotadas e o que cada cidadão pode e deve fazer para contribuir para esse objetivo. A meta dos impossíveis que está habituado a alcançar é agora esta: zero emissões até 2050 contra os atuais 51 mil milhões de toneladas anuais de emissões de dióxido de carbono.

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