Telescópios

O primeiro modelo conhecido de telescópio foi uma luneta com duas lentes de vidro criada por Galileu Galilei que, com ela, observou mais detalhadamente os mistérios do Universo. Era um telescópio refractor.

Isaac Newton (1643 – 1727), cientista inglês notabilizado na Física e Matemática, descobriu que utilizando um espelho curvo juntamente com as lentes, melhorava substancialmente a qualidade da imagem, criando assim o telescópio reflector.

Abriu o caminho para a construção de telescópios de maior dimensão e para a observação aprofundada dos corpos celestes. Quanto maior for a superfície colectora de luz, neste caso o espelho, maior é a capacidade de observar objectos mais pequenos e distantes.

A informação astronómica recolhida até agora provém da radiação electromagnética que chega à Terra e que pode ser rádio, submilimétrica, infravermelho, visível, ultravioleta, raios-X e raios Gama.

Hoje em dia já existem telescópios próprios para os vários espectros electromagnéticos:  Os ópticos são em maior número porque muita da radiação que chega ao nosso planeta corresponde ao regime visível e rádio.  São exemplo os Very Large Telescope (VLT) colocados a grande altitude.

Os rádio telescópios também ajudam a observar o Universo, através do ruído.  Um exemplo é o interferómetro do Novo México Very Large Array (VLA) composto por 27 antenas de 25 metros de diâmetro.

Outros telescópios foram colocados em órbitra, fora da nossa atmosfera que absorve os infravermelhos, raios-X e Gama, para captarem esses regimes espectrais. Percorremos um longo caminho desde a descoberta de Galileu e, provavelmente ainda muitos dos segredos do Universo permanecem ocultos, mas a verdade é que, com os telescópios, a Humanidade abriu os olhos para as maravilhas e imensidão do Cosmos.