Corvo: a Ilha Vulcão

O basalto, os traquitos, a pedra-pomes, as escórias e até os ignimbritos – outro tipo de rocha piroclástica – fazem da Ilha do Corvo um manancial geológico altamente concentrado. O território mais pequeno e setentrional dos Açores tem seis quilómetros e meio de comprimento por quatro quilómetros de largura.

Nesta área, há quatro zonas consideradas relevantes, sendo a de maior destaque o Caldeirão, que não é mais do que a cratera do vulcão, já extinto, que formou a ilha. Com quase dois quilómetros e meio de diâmetro, alberga uma lagoa e vários cones secundários, o que se traduz numa paisagem verde, idílica.

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O único povoado do Corvo é uma fajã lávica que concentra todas as casas onde vivem menos de meio milhão de habitantes. Um articulado peculiar com habitações basálticas separadas, muitas, apenas por canadas – pequenas ruas onde só se passa a pé.

A Ilha do Corvo, bastante exposta a ventos fortes, revela altos índices de erosão, responsáveis por alterações na paisagem que lhe conferem singularidades. A Ponta do Marco é disso exemplo – uma imponente falésia situada no extremo noroeste do território, um dos locais mais altos no Atlântico.

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