A história das histórias da Banda Desenhada
A banda desenhada tem as suas raízes na Europa, mas alcançou a maioridade nos EUA. Hoje é considerada a nona arte e reúne um conjunto de estilos e autores que se estendem pelo mundo.
Rodolphe Topffer, um germano-suíço, foi o primeiro a perceber as potencialidades de contar histórias através de “estampas”. Em 1833 publicou o seu primeiro livro que, décadas depois, chegou aos Estados Unidos da América.
A banda desenhada, como hoje a conhecemos, surge nos jornais nova-iorquinos do princípio do século XX. As pranchas mais conhecidas são as de Winsor McCay que coloca a sua personagem a sonhar com aventuras. “Little Nemo in Slumberland” começou a ser publicado semanalmente, no New York Herald”, em 1905, e alcançou um sucesso inesperado.
Ainda nos EUA surgem nos anos 30 e 40 personagens como Tarzan, Flash Gordon, Super Homem ou o Príncipe Valente. Rapidamente estas personagens deixam as páginas da imprensa para ganharem vida própria em revistas especializadas ou “”comics”.
Na Europa a explosão nesta área dá-se nos anos cinquenta e sessenta, especialmente no espaço franco-belga, com o surgimento de revistas especializadas e personagens como Tintin, Spirou, Blacke & Mortimer ou Lucky Luke.
Mais tarde outras personagens enriquecem o panorama da BD europeia como Corto Maltese enquanto no Japão nascem as “Manga”.
Novas formas gráficas de contar as histórias surgem ainda com obras como Spirit, 300 ou Maus, o primeiro livro de BD a receber um prémio Pulitzer.
Ficha Técnica
- Título: Câmara Clara - História da Banda Desenhada
- Tipologia: Reportagem
- Autoria: Luís Caetano
- Produção: RTP
- Ano: 2007