O Partido Comunista na luta armada contra o Estado Novo

A Acção Revolucionária Armada (ARA) foi o braço armado do Partido Comunista Português (PCP). Esteve ativa entre 1970 e 1973 assumindo a realização de diversas sabotagens contra o regime do Estado Novo.

Desde 1964 que existia no PCP uma secção  de “ações especiais” que tinha como objetivo a execução de intervenções armadas contra o regime ditatorial do Estado Novo. Alguns elementos receberam formação militar, mas questões internas e outros problemas adiaram a primeira intervenção até 1970, numa altura em que esta organização já havia assumido a designação ARA.

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Durante os três anos em que esteve ativa, a ARA executou vários atentados, entre os quais se destacam o ataque aos navios Cunene e Muxima – que tinham nos porões material bélico destinado às tropas que combatiam nas colónias – ou a sabotagem na base aérea de Tancos – que destruiu dezenas de helicópteros e aviões militares. Reivindicou ainda ataques a edifícios da NATO e da PIDE.

A ARA interrompeu as suas sabotagens ainda antes da Revolução de 25 de Abril de 1974 e, com a implantação da democracia, foi completamente desativada.

Este documentário sobre as ações armadas do Partido Comunista Português faz parte de uma série de cinco episódios denominada “PCP: 100 anos a resistir”, da autoria do jornalista Jacinto Godinho.

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Ficha Técnica

  • Título: PCP, 100 anos a reisistir: A luta aramda
  • Tipologia: Documentário
  • Autoria: Jacinto Godinho/ Carlos Oliveira
  • Produção: RTP
  • Ano: 2021