O Mosteiro da grande Batalha

Foram precisos 185 anos para erguer este grandioso monumento do Gótico Português. O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido como Mosteiro da Batalha, simboliza a independência de Portugal garantida em Aljubarrota num decisivo combate entre portugueses e castelhanos. Uma obra-prima da Humanidade, diz a UNESCO. Não podíamos estar mais de acordo.

Nuno Álvares Pereira ganhou Aljubarrota, os portugueses garantiram a independência de Castela e a humanidade herdou uma invulgar obra de arquitetura. A história deste mosteiro começa a escrever-se no dia 14 de Agosto de 1385, em pleno campo de batalha. Estamos a sair do interregno, D. João I acabara de ser aclamado rei e, desta vitória sobre os castelhanos depende o futuro da dinastia de Avis e a soberania de Portugal. Muito estava, pois, em jogo. O rei devota-se à Virgem Maria, prometendo construir um monumento em sua honra se saísse vitorioso do confronto. Os portugueses derrotam o inimigo, D. João I agradece e cumpre a promessa.

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Santa Maria da Vitória é o nome do mosteiro que há de nascer ali perto do local onde se travou o decisivo combate. As obras começam logo no ano seguinte, em 1386, e vão durar até 1517. Todo o século XV é dominado por esta imensa construção em que predomina o Gótico e onde surge a primeira manifestação do Manuelino, a acrescentar decoração ao Claustro Real.

Arte Manuelina
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Visitemos então a obra que foi de muitos mestres e artesãos com o professor de História, Saúl Gomes. Da Igreja aos Claustros, passando pela Capela do Fundador, Capelas Imperfeitas, não esquecendo a Sala do Capítulo: o convite é para nos perdermos nas dimensões deste sumptuoso monumento, património da Humanidade desde 1983.

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