Livros: a invenção genial
Todas as coisas do mundo cabem nos livros. Mistérios, pensamentos, ideias, sentimentos. Não há limites para as histórias que contam, para o conhecimento que transmitem, para a curiosidade que despertam. Existem para entendermos o que nos rodeia e para nos entendermos a nós. Entre o real e o imaginário somos levados a viajar nesta imensa biblioteca que começou a ser edificada há milhares de anos. O artefacto que hoje muitos dizem estar condenado, que vive sob a ameaça da era digital, aquele que os egípcios ajudaram a criar a partir do papiro, é o maior arquivo da humanidade.
Depois da escrita, das palavras gravadas na pedra e em tábuas de argila, percorreu-se um longo caminho até à invenção do livro, ao texto manuscrito, cujos originais os monges medievais demoravam anos a copiar nos seus mosteiros. Eram raros, valiosos, durante séculos reservados a uma elite. Promotores da alfabetização e da aprendizagem, os livros foram mudando de formato, percorreram um longo caminho até serem acessíveis a todos, até fazerem de nós, leitores.
Esta é uma declaração de amor aos livros e à literatura. De quem os lê e os escreve. Irene Vallejo viaja nas histórias dos grandes clássicos gregos e romanos, nas aventuras mitológicas fundadoras da nossa cultura. Para a escritora, são como arcas de palavras, cápsulas do tempo que inventam e reinventam o mundo. Tão importantes que não o conseguimos imaginar sem eles.
Temas
Ficha Técnica
- Título: Nada Será Como Dante
- Tipologia: Extrato de Magazine Cultural - Reportagem
- Produção: até ao Fim do Mundo
- Ano: 2022