Aquecimento Global – a Terra em ebulição

O documentário mostra como o aquecimento global está a afetar todos os cantos do planeta. Desde logo, as calotas polares que derretem a um ritmo alarmante, em especial no Ártico, onde o aumento da temperatura é quatro vezes maior do que no resto do planeta. Consequência direta é a expansão oceânica, com o mar a subir de forma cada vez mais veloz, deixando zonas habitadas à beira de desaparecerem, como já acontece em vários países banhados pelo Oceano Pacífico.

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Na Europa, por exemplo, a subida das temperaturas está a tornar os verões mais quentes e secos, com incêndios florestais cada vez mais devastadores, como os que temos visto na Península Ibérica ou em países mediterrânicos, como a Grécia. A chuva cai concentrada num período cada vez mais curto de tempo. Desde logo, a agricultura ressente-se, com os ciclos naturais de produção alterados, como está a verificar-se em zonas muito afetadas como é o caso do sul de Portugal. Ao mesmo tempo, noutros lugares do mundo, como na Ásia, as cheias são cada vez mais devastadoras, destruindo cidades e zonas de cultivo, obrigando milhões de pessoas a abandonar estas áreas – os refugiados do clima.

1 - O aumento das temperaturas foi particularmente acelerado pelas emissões de dióxido de carbono após as duas grandes guerras mundiais.

2 - As secas cada vez são mais prolongadas e estão a ameaçar de morte áreas de cultivo, como é o caso no sul de Portugal.

3 - As cheias, cada vez mais frequentes e intensas, destroem áreas habitadas e provocam novos refugiados, os do clima.

4 - No Ártico, as temperaturas aumentam a um ritmo muito superior ao resto do globo, o que está a destruir os maiores reservatórios de água doce - os glaciares.

5 - A expansão oceânica ameaça os ecossistemas costeiros - os maiores reservatórios de carbono, como as zonas de sapal e os mangais.

Outro recurso afetado de forma dramática pelo aumento exponencial das temperaturas é o ar que respiramos. Em mega metrópoles como Nova Deli, na Índia, a poluição e o calor fazem disparar as taxas de doenças respiratórias. A juntar a isto, a sobrecarga do território e dos seus recursos, devido à ocupação humana, leva a que as grandes cidades sejam hoje lugares pouco recomendáveis para viver. É, por isso, obrigatório repensar não apenas as ações ambientais como a própria construção urbana. Assim se verifica que esta não é apenas uma crise climática, mas também social e económica.

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