Mutilação genital feminina, um crime com várias formas
Na prática, é um ato de violência contra meninas e mulheres sujeitas à remoção total ou parcial dos órgãos genitais. Considerado um ritual de passagem das mulheres à idade fértil e defendido culturalmente, é crime em Portugal.
Há, na verdade, vários tipos de mutilação genital feminina (MGF): alteram quanto ao género de corte e à forma de o fazer. Todas eles violentos, dolorosos e sem justificação médica. Atos suscetíveis de causar problemas graves e irreversíveis na saúde física e psicológica das vítimas.
Mutilação genital feminina – experiências de viva voz
É algo ainda comum em vários países de África e do Médio Oriente, também da Ásia e da América Latina, além de subsistir em comunidades específicas nos países ocidentais. Portugal tipifica a mutilação genital feminina como um crime grave de ofensa à integridade física, que pode levar a uma pena de prisão até 10 anos.
Apesar da ampla condenação por parte de vários países e organizações de saúde e de direitos humanos, milhões de meninas e mulheres continuam em risco de serem mutiladas. Raramente os autores desta prática sofrem qualquer punição. Por norma, são protegidos dentro das suas comunidades que continuam a justificar este tipo de atos com razões de índole social, cultural e religiosa.
Os vídeos apresentados são extratos do documentário “Este É O Meu Corpo – Mutilação Genital Feminina”, que pode ver aqui:
Este É O Meu Corpo – Mutilação Genital Feminina
Apoio à inclusão de jovens transexuais
Ficha Técnica
- Título: Este É O Meu Corpo - Mutilação Genital Feminina
- Tipologia: Extrato de Documentário
- Autoria: Ideia Original-Guião: Inês Leitão / Realização: Daniela Leitão
- Produção: DUVIDEO Filmes
- Ano: 2017
