A profissão de ilustrador infantil

Pode parecer brincadeira, mas fazer riscos e rabiscos é profissão de gente grande para cativar o olhar dos mais pequenos. O ilustrador infantil dá vida aos enredos mais mirabolantes e inverosímeis. O segredo está nos desenhos. E na magia, também.

É assim como um jogo do gato e do rato, em que as palavras chegam primeiro e depois é preciso caçá-las com desenhos, colorir-lhes a forma. A história não precisa de ter pés nem cabeça, nem os bonecos de obedecer a estereótipos. A única regra que aqui se pede é a de desenhar com paixão e imaginação. Isso fazem bem e há muito tempo Paulo Galindro e Rui Penedo, dois ilustradores portugueses que partilham o gosto de desenhar para crianças.

As ideias só começam a sair do lápis depois da história estar bem sabida, de conhecerem o universo das personagens e trocar impressões com o autor. Da teoria à prática, transformam palavras em imagens, num processo criativo, por vezes atribulado, que normalmente começa por ser desenhado à mão e a carvão. Mas também há canetas de feltro (e muitas!), lápis de cor, cartolinas, materiais diversos que servem estilos diferentes. O passo seguinte será fotografar, digitalizar ou colocar o desenho no computador para lhe dar os últimos retoques.

Galindro tem dificuldade em eleger uma técnica, olha sempre para ” um livro novo como um desafio”. Já Penedo, trabalha os desenhos no computador, para os redimensionar e retocar, se necessário for. Vamos ouvir os dois ilustradores sobre esta profissão de desenhar livros infantis.

José Luís Peixoto também escreve livros infantis
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Ficha Técnica

  • Título: Ler+ ler melhor - Ilustração Infantil
  • Tipologia: Extrato de Magazine Cultural
  • Produção: Filbox produções
  • Ano: 2011